sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Vamos falar um pouquinho dos nossos maridos?

Atenção: os textos aqui publicados refletem a cosmovisão de sua autora. São direcionados especialmente para o público cristão, não sendo permitidos comentários que ofendam a minha fé ou o meu direito de liberdade de expressão. Reflexões e questionamentos serão bem vindos, até mesmo contrapontos, desde que estejam balizados no respeito e no amor ao próximo. Não é permitida a reprodução do texto por completo ou em parte sem as devidas referências. Dito isto, cresçamos juntos na graça e no conhecimento de Deus!

Hoje venho falar como mulher, agora senhora, recém casada! Os que me conhecem, de igual forma conhecem essa nova fase da minha vida e aos que não me conhecem faço questão de apresentar que faço parte do seleto e escasso grupo das casadas. Dadas as circunstâncias, quando estou falando uma hora ou outra o nome do meu marido é mencionado e, graças a Deus, é com alegria, amor e zelo. Estou feliz por estar casada, sou feliz casada e não há como esconder isso, só que a resposta que recebo pela minha alegria é um tanto quanto contraditória...

Que as mulheres costumam a comentar entre si sobre suas vidas pessoais e conjugais não é novidade. Acho até que Eva foi bater um papo sobre Adão com a serpente e esta lhe ofereceu uma oportunidade para colocar o marido a seus pés e Eva não resistiu! (hahaha, brincadeira gente). Mas, o que tem por trás dessa brincadeira e desse costume é muito sério.

As mulheres costumam aproveitar a menor oportunidade para reclamarem de algo em seus maridos que não lhes agrada e aproveitam para trocar dicas sobre o que fazer para "domar" o cara. Isso é fato consumado e consolidado, ok! Mas não deveria ser assim entre mulheres cristãs, que amam recitar "mulher virtuosa, quem a achará?". Será mesmo que com essa atitude o seu valor excede mais do que os rubis?

A união entre duas pessoas imperfeitas jamais resultará em algo perfeito. Sempre haverão tristezas e frustrações para ambos. É importante encontrar apoio em alguém para situações difíceis de lidar, de preferência alguém mais experiente ou que pelo menos esteja vivendo a mesma fase que você. Contudo, deve existir muito cuidado e prudência nisto!

Tenho amigas com quem compartilho algumas coisas a respeito do casamento, mas apenas uma delas fica sabendo de algumas situações e esta amiga é casada. Quando conversamos trocamos apoio e experiências. O apoio dela é muito importante para mim. Além dela, recorro a minha mãe, ela tem sido minha fonte de conhecimento e inspiração sobre casamento, afinal já são quase 25 de experiência, três filhos criados e um casamento solidificado por Deus, pelas experiências, pelo tempo e pelo amor que se desenvolveu. Minha mãe, mesmo durante o tempo em que eu nem sequer tinha namorado já me aconselhava a respeito de não ficar falando negativamente sobre meu marido, pois não era bom.

Além de falar negativamente a respeito do marido, outra coisa que tem me incomodado são as dicas de como "dobrar" seus maridos. São pequenas reuniões de mulheres ou grandes congressos, retiros, palestras, chás, jantares dedicados a "ensinar" as mulheres a como tratarem seus marido. Todavia, embora esses ensinamentos comecem com um versículo bíblico, terminam muito parecidos com "como deixar o homem aos seus pés". Um pouco contraditório, não?

Creio que os ensinamentos para as mulheres (e de igual forma para os homens) devem começar desde cedo, antes do casamento, falando a respeito do casamento bíblico, dos papéis atribuídos por Deus para cada um. Ah, como nossos casamentos seriam melhores!! O entendimento a respeito do que Deus quer que você seja para seu marido ou faça pelo seu casamento vai calar as vozes e encerrar os motivos que causam os desentendimentos e tristezas.

Um ensinamento que relembre que a mulher sábia edifica a sua casa (e falar sobre as diferentes dimensões a respeito disso) poupariam muitas orações para Deus mudar o marido ou a esposa que você não aguenta mais. Que tal falarmos menos de nossos maridos?

Creio que o assunto não se esgota por aqui e pretendo trazê-lo em outros textos. Deixe seu comentário e sua contribuição a esse respeito.

Sabrina Gonçalves

PS: Antes de fazer um comentário releia o aviso no inicio da postagem.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Equilibrando os pratinhos

Você já deve ter visto, pessoalmente ou não, um malabarista equilibrando pratos com os dedos ou com varas. A apresentação geralmente começa com um ou dois pratos e aos poucos vão sendo acrescentados outros até que você jura que todos os pratos cairão no chão no próximo segundo. As vezes um prato cai e o malabarista o pega e recoloca em circulação, cuidando de todos os pratos ao mesmo tempo para que não aconteça uma outra queda.

Estava assistindo um vídeo no canal Chata de Galocha em que a youtuber Lu Ferreira (responsável pelo canal), juntamente com Flávia Calina, outra youtuber, comentavam sobre seus puerpérios. À título de informação, Puerpério é o nome que designa o período pós gestação, em que a vida da mulher passa por muitas modificações. Em dado momento elas utilizam da figura do malabarista de pratos para ilustrar como tem sido esse período de suas vidas e, embora não esteja grávida ou pretenda ter filhos logo, passei a fazer algumas reflexões sobre os meus pratos.

Sou uma senhora casada há um mês e, como vocês devem imaginar, foi um momento de mudança na minha vida. Minha rotina mudou bastante e em alguns dias me senti um pouco perdida e confusa em meio aos pratos que são minha responsabilidade: marido, casa, grupo de pesquisa, segunda graduação, empresa em fase de estruturação, igreja, familiares, amigos, Deus e eu.

Acham que eu consegui equilibrar todos esses pratos? Claro que não! Tenho apenas 22 anos, acabei de "sair da casa dos meus pais" em que tudo era responsabilidade deles, até "ontem" só pensava em mim, nos momentos românticos e no futuro com meu noivo e nos meus estudos e minha fonte de renda, que já eram muitos pratos para eu equilibrar! Ou talvez nem pensasse em tudo, apenas ia fazendo. Mas a nova rotina me obrigou a parar e pensar na vida nova que está nas minhas mãos.

A metáfora do malabarista era o click que faltava para eu compreender que não tenho e que não vou conseguir equilibrar todos os pratos de cara. Será um processo. Um prato de cada vez. Vai ter momentos em possivelmente alguns estarão à beira de cair e precisarão da minha atenção (pilha de roupas em cima da maquina? o projeto de mestrado? os momentos com o marido?). Outros talvez até cairão! Mas é preciso recolher o prato, reequilibrá-lo e seguir cuidando de todos ao mesmo tempo e um de cada vez.

Alguns pratos são prioridades, é claro, e qual deles é mais importante, depende do malabarista. Na minha caminhada, por vezes, deixei um dos pratos mais importantes de lado. Aquele prato central em que há outros dois, três, dez equilibrados... Se você não tem fé ou não acredita em Deus, talvez não me compreenda, ou se quiser aproveitar o restante do texto, pense em qual é o seu prato principal e foque nele,

Meu prato principal por vezes ficou de lado. Isso aconteceu por esquecimento talvez, por distração, não sei... Mas sua misericórdia para comigo se renovou mais uma vez essa manhã e me trouxe a memória uma oração de tempos passados.

Havia um rei em Israel que teria muitos pratos em suas mãos para equilibrar, o Senhor sabia disso. Então quando lhe foi dada a oportunidade de pedir o que quisesse, o mesmo Senhor colocou em seu coração o desejo por pedir-lhe sabedoria. E esta foi a oração de Salomão:
"[...] Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à testa deste povo; pois quem poderia julgar a este grande povo?" (II Livro das Crônicas, Cap 1, versículo 10, recomendo a leitura do contexto).

O segredo para conduzir os pratinhos revela-se em depender da sabedoria plena de Deus, revelada em Jesus Cristo. O Senhor nos dará sabedoria para retirar os pratos desnecessários e centrar nossa atenção nos pratos que são fundamentais.

Escrevo este texto primeiramente à mim, para que eu não esqueça de onde vem a fonte da sabedoria para equilibrar os pratos, e quando um vier a cair ou desequilibrar eu possa perguntar ao dono de toda a sabedoria, como estabelecer o equilíbrio novamente, mesmo que seja necessário desfazer-me de algum dos pratos. É bom poder estar tranquila sabendo que não preciso equilibrar os pratos sozinha!



quarta-feira, 23 de março de 2016

Dona de casa virou ofensa?

Aproveitando que o mês de Março ainda não acabou, quero compartilhar com vocês, meus leitores, um texto que publiquei no meu Facebook que resume um pouco do que penso sobre ser mulher dona de casa. E para completar minha opinião, no final deixei um vídeo especial sobre o dia da mulher feito pelo canal Dois Dedos de Teologia.
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Agora que estou próxima de casar tenho observado muito os comportamentos e diálogos de mulheres casadas de todas as idades. Já observava e tenho muitos conselhos guardados em minha mente e muitos deles me serviram desde que comecei a namorar com meu noivo, há 1 ano e 10 meses.
Nos inúmeros diálogos que tive e conversas que ouvi, percebi que as mulheres jovens casadas ou prestes a casar, em sua maioria, ofendem-se com o título "Dona de Casa". Me perguntou de onde vem tanta estranheza à um título que muitas mulheres tomavam para si com orgulho anos atrás.

Especulo algumas razões, mas não deixa de me vir a mente uma ideia bastante inconsistente, colocada pelo feminismo, de que dona de casa é uma mulher oprimida pelo marido e filhos e desvalorizada pela sociedade.

Vejo nas mulheres jovens, de 20, 30, 40 anos uma batalha diária para conquistar seu lugar no mercado de trabalho, na academia (falo de estudos queridinha, não de malhar a coxa), na política, nos esportes e que acho louvável. Faço parte dela em alguns aspectos. Entretanto vejo as mulheres jovens abandonando lugares que eram seus por excelência. Lugares cujo domínio era unicamente feminino e isso mantinha um belo equilíbrio social.

A mulher sempre foi a rainha do seu lar. Mandava e desmandava, fazia e acontecia. Os filhos viviam sob o seu domínio e os maridos dependentes de seus cuidados. Alguns não souberam valorizar de fato, mas isso faz parte do processo. As casas refletiam o gosto pessoal de suas donas e seu amor por suas famílias. O lar era domínio único e exclusivo das mulheres e  as famílias se mantinham em pé por muitos anos.

Hoje a maioria das mulheres foge de cuidar e zelar pelo seu lar. Não estou falando de serviços domésticos. Esses podem sim ser terceirizados. Mas o governo do lar, esse é um cargo de alta responsabilidade. A família precisa confiar no governo da mulher. Os filhos precisam saber que quando chegarem em casa encontrarão um ambiente de paz e de conforto para descansarem do dia que passou. O marido precisa saber que quando chegar do trabalho vai encontrar a comunhão que falta no emprego, o aconchego do seu lar, o equilíbrio estabelecido e mantido principalmente pela mulher.

Isso para mim é ser dona de casa, é ser do lar. É ser a DONA, mandar e desmandar e ser admirada e respeitada por isso. E se sua família não valoriza isso, mulher, valorize você mesma o que você faz. A família é SUA, o território é SEU. Não abdique do seu reino.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Rotina de cuidados - Dia a dia da pele

Olá pessoal!!

Hoje vamos falar do nosso cartão de visita: a pele. Diferente do que muitas pessoas dizem, não acho que o sorriso (alinhamento dos dentes) seja realmente a primeira coisa que se nota. Eu cuido muito a pele da pessoa. Acho que a pele passa a impressão sobre várias coisas. Estimamos a idade de uma pessoa pela pele, os cuidados que a pessoa tem consigo mesma. Se a pele é iluminada, se é bronzeada. Talvez seja só eu que olhe para isso, mas cuidar da pele realmente é imprescindível e os frutos são colhidos ao longo dos anos enquanto a idade passa para todo mundo menos pra você.

Mas não pense que estou falando de uma parafernália de cremes, firmadores, sérum, peeling... Estou falando do básico, limpeza e hidratação. Esse cuidado é para todas as idades e para homens e mulheres. Desde cedo é importante limpar e hidratar a pele corretamente, usando os produtos específicos para a sua idade e seu tipo de pele.

Os tipos de pele que distinguem o tipo de cuidados são: seca, normal, mista ou oleosa. Existem vários produtos no mercado que atendem as especificidades desses quatro tipos de pele. Vou mostrar para vocês o que eu uso na minha rotina de cuidados para pele oleosa, que é meu caso.



Meus dois aliados nos últimos tempos tem sido o kit básico de cuidados para pele mista a oleosa da linha Time Wise da Mary Kay. Ele é composto pelo creme de limpeza 3 em 1 que limpa, esfolia e tonifica a pele e o creme hidratante que é redutor de linhas de expressão, embora eu ainda não necessite #ostentandonos21 :p

Começando pela limpeza, lavo o rosto pela manhã usando o 3 em 1 (apelido do creme de limpeza) e se sentir necessidade, principalmente nos dias quentes, repito o processo durante o dia. Uso também a noite antes de dormir. Ele também é um ótimo aliado na remoção da maquiagem. Tira muito bem qualquer base.

Sempre quando uso o 3 em 1 aplico o hidratante para não ocorrer o efeito rebote da pele. Se a sua pele é oleosa e você só usa produtos para "secar" a pele ela vai entender que sua pele está precisando de mais cebo, e vai produzir mais oleosidade ainda. Então esse cuidado quem tem pele oleosa deve ter, limpeza+hidratação sempre!

O 3 em 1 custa R$59,90 e o hidratante R$65,00, tanto nas versões para pele normal a seca, quanto mista a oleosa. Você compra com consultoras de beleza Mary Kay. Se não tiver nenhuma entre em contato comigo!

Experimentei outras linhas de limpeza e hidratação, mas a que realmente deu certo com a minha pele a longo prazo foi a Time Wise. Consigo usar o hidratante mais de uma vez por dia, se for necessário, e não fico com a pele oleosa. Minha pele fica super macia e com uma luminosidade natural no lugar do brilho gosmento da oleosidade. E o creme de limpeza chupa completamente a oleosidade da minha pele. Sem falar que acho muito prático pra tirar maquiagem e é só o que tenho usado. Demaquilante agora só nos olhos.

Essa tem sido a minha rotina de cuidados diários na correria. Me conte um pouco da sua! Deixe seu comentário!

Abraços =*

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Dica de livro: O Voo da Vespa - Ken Follet #Literatura

Olá pessoal!!

Atendendo ao pedido de um leitor querido, o Naamã Vargas, estou trazendo a primeira indicação de livro do blog. \o/

O livro de hoje é literatura de aventura e suspense. Foi o primeiro livro que li desse autor e gostei muito! Foi uma experiência muito legal ler o romance. Os capítulos prendem você o tempo todo porque ele deixa sempre algo no ar para o próximo capítulo. Algumas vezes os capítulos alternam entre histórias de personagens o que faz você querer ler um capítulo só pra chegar no outro e descobrir o que aconteceu.



No inicio a história me pareceu um pouco confusa, só depois de concluir o livro que entendi a estratégia do autor ao organizar o livro de forma que a trama da vida dos personagens ao pouco fosse revelando as suas ligações e desdobramentos. No final temos clareza de quem é cada um dos personagens e quais suas ligações, mas no inicio nada disso é distinguível.

Não vou dar spoiler da história porque perde a graça né, mas posso contar que...

A história acontece entre a Dinamarca e a Inglaterra durante a segunda guerra mundial. Como a própria sinopse revela, Harold e Karen, que inicialmente não se conhecem, acabam envolvidos em um esquema de espionagem capaz de salvar a Inglaterra dos bombardeios Nazistas.

No inicio nenhum deles tinha se quer conhecimento deste esquema, mas ambos apresentavam a personalidade decisiva no desenrolar do processo. Alguns outros personagens estão envolvidos neste esquema, Hermia, a cunhada de Harold, membros da inteligência da Força Aérea Inglesa e da Dinamarquesa.

Durante a trama revelam-se alguns dramas recorrentes como rixas entre famílias, conflito de personalidade entre pais e filhos, paixões impossíveis, mortes e finais felizes. Entretanto a maestria do autor ao tecer a trama tornou tudo interessante. Só acho que o final poderia ter sido um pouco mais explorado, tinha potencial para isso.

Bom, vou parar de falar antes que acabe dando spoiler :p

Só para concluir, embora alguns autores tenham despontado com tramas de suspense, Ken Follett é bastante original em sua escrita de forma que seu livro não foi mais um clichê literário, mas uma narrativa marcante.

Dessa vez vou ficar devendo a sinopse pois precisei devolver para a biblioteca da universidade, mas nos próximos trago pra vocês.

  1. Publicado em: 8 de novembro de 2002Autor: Ken FollettGêneros: Ficção, Ficção juvenil, Thriller, Romance de espionagem

Esse ganhou nota 4,5 em uma escala de 1 à 5 que usarei para classificar os livros resenhados aqui.

Se já leram me contem o que acharam. Se lerem também me contem!!

Beijos =*